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Por que voltamos sempre aos mesmos lugares emocionais? Uma jornada pelas Três Leis da Psicologia Alliyana
Você já se pegou preso em um ciclo? Repetindo os mesmos padrões, mesmo quando tudo o que você mais deseja é mudar? Aquela sensação de estar andando em círculos, voltando sempre ao ponto de partida, mesmo que ele seja doloroso? Essa experiência, tão comum na jornada do autoconhecimento, tem uma explicação profunda nas Três Leis da Psicologia Alliyana.
Juan Danilo R Mantilla
3/22/20254 min leer


Aquela sensação de estar andando em círculos, voltando sempre ao ponto de partida, mesmo que ele seja doloroso? Essa experiência, tão comum na jornada do autoconhecimento, tem uma explicação profunda nas Três Leis da Psicologia Alliyana: a Lei da Conservação, a Lei da Entropia e a Lei do Zero.
Essas leis, como bússolas internas, revelam por que nossa mente, muitas vezes, se apega ao sofrimento conhecido em vez de abraçar a paz, que ainda é desconhecida. Elas nos mostram como a busca por segurança e previsibilidade pode nos manter em estados emocionais que, paradoxalmente, nos machucam.
1. A Lei da Conservação: O Refúgio no Conhecido
Imagine sua mente como uma biblioteca. Cada experiência, cada emoção, cada pensamento – desde a mais tenra infância até agora – é cuidadosamente catalogado e armazenado. Essa é a essência da Lei da Conservação: nada se perde. Tudo é registrado, não como um julgamento de "bom" ou "ruim", mas como uma referência de equilíbrio.
Isso significa que, mesmo experiências dolorosas – abandono, rejeição, medo, abuso – tornam-se parte do nosso "mapa interno". Para a mente, o que é conhecido é seguro, mesmo que seja desconfortável. Se uma pessoa cresceu em um ambiente de conflito, por exemplo, sua mente pode ter internalizado esse caos como seu "normal".
O problema surge quando a vida nos presenteia com algo diferente. Imagine essa mesma pessoa, agora adulta, encontrando um relacionamento amoroso, um ambiente de trabalho saudável, ou simplesmente um período de paz e tranquilidade. Em vez de sentir alívio, ela pode experimentar... estranhamento, angústia, ansiedade. Por quê?
Porque, para a mente, o desconhecido é ameaçador. O novo cenário – de amor, respeito, calma – não corresponde ao "mapa" interno que foi construído ao longo de anos. O corpo reage, o coração dispara, a mente se inquieta. É como se um alarme interno soasse: "Perigo! Situação desconhecida!".
2. A Lei da Entropia: O Caos Necessário da Transformação
Esse desconforto, essa angústia diante da calmaria, é o que chamamos de Entropia. É como se, ao tentar encaixar uma peça nova em um quebra-cabeça antigo, a mente entrasse em um breve colapso. As antigas estruturas, os padrões conhecidos, se desestabilizam. Surge o caos: confusão, medo, autossabotagem, dúvidas, o impulso de fugir.
A Entropia, no entanto, não é um sinal de fracasso. É, na verdade, uma oportunidade. É o grito da mente dizendo: "Isso é novo! Não sei lidar com isso ainda. Preciso me reorganizar, me adaptar, ou... voltar ao que eu já conheço."
A grande questão é: como navegar por essa turbulência interna sem ceder ao impulso de retornar ao antigo padrão de dor?
3. A Lei do Zero: O Espaço Sagrado da Escolha Consciente
Aqui reside a chave: a Lei do Zero. Imagine um ponto de equilíbrio, um espaço neutro entre o passado e o futuro. Um lugar onde você pode observar o desconforto sem se afogar nele. Reconhecer que você está em transição, que está deixando para trás um antigo "eu" (marcado pela dor) e ainda não se firmou em um novo "eu" (ancorado no amor e na calma).
Esse "Ponto Zero" é o território da consciência. É o espaço onde a reprogramação mental se torna possível. Nele, você pode desativar os pilotos automáticos, as reações condicionadas, e começar a construir novas conexões neurais, baseadas no presente, não no passado.
É aqui que ferramentas como a Meditação Consciente Alliyana, e a Comunicação Consciente Alliyana se tornam aliadas poderosas. Elas ajudam você a criar esse espaço interno, a cultivar a presença, a silenciar o ruído da mente e a fazer escolhas conscientes, alinhadas com o que você realmente deseja.
A Armadilha da Familiaridade: Por Que Voltamos ao Sofrimento?
Quando não reconhecemos que estamos em um processo de transição – navegando pela Entropia em direção ao Ponto Zero – a tendência é voltar ao padrão antigo. A mente, em sua busca desesperada por estabilidade, nos puxa de volta para o que é familiar, mesmo que seja o sofrimento.
O problema é que, agora, a dor vem acompanhada de uma frustração ainda maior. Afinal, você experimentou um vislumbre de paz, de liberdade, e sente que "perdeu" essa oportunidade.
A Jornada Consciente: Rompendo o Ciclo
Compreender as Três Leis da Mente, segundo a Psicologia Alliyana, é um ato de libertação. É perceber que repetir padrões não é sinal de fraqueza, mas um mecanismo de sobrevivência da mente, que busca, acima de tudo, nos proteger do desconhecido.
Mudar, portanto, não é apenas uma questão de força de vontade. É um processo que exige:
Conhecimento: Entender como sua mente funciona.
Paciência: Acolher o desconforto da transição.
Ferramentas: Práticas que ajudem você a navegar pela Entropia e a se firmar no Ponto Zero.
Atravessar a turbulência da Entropia e permanecer no Ponto Zero com firmeza e consciência é o caminho para que a mente possa, finalmente, conservar um novo estado interno. Um estado onde a paz, o amor, a alegria – e não mais a dor – se tornem o seu novo normal.
Esse é o convite da Psicologia Alliyana: uma jornada de autoconhecimento, de acolhimento e de transformação. Uma oportunidade de reconhecer a estrutura da sua mente, honrar seus mecanismos de defesa e, com amor e sabedoria, guiá-lo em direção a um novo horizonte – um horizonte onde você possa, finalmente, ser quem você nasceu para ser.
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